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Thursday, January 15, 2015

Finlândia 2014



Estive em viagem de trabalho em Helsinque, Finlândia do dia 14 ao dia 23 de novembro de 2014. Ministrei uma palestra na Arcada University e coletei informações sobre o Evento 11ª Slush Startup Conference.

Os objetivos desta viagem foram estreitar relacionamentos para os futuros projetos de pesquisa na área de empreendedorismo e inovação através de intercâmbios internacionais, estabelecer laços com outras instituições estrangeiras, trocar experiências e fazer visitas prospectivas.  







O que me chamou a atenção no país nórdico, que tem menos de 5,4 milhões de habitantes, foi o seu desenvolvimento. Como um país pequeno como a Finlândia mudou sua economia em pouco tempo? 

Era baseada em recursos naturais e transformou-se para uma economia puxada pela inovação, cujo desenvolvimento lhe valeu a condição de país mais especializado do mundo em tecnologias de informação e comunicação (TIC), considerada a educação melhor do mundo.



É impressionante o valor dado não só a educação, mas outros setores também. Empresas como a Nokia que todos nós conhecemos, é fruto de esforços nessas áreas que envolvem educação e incentivo a inovação. Inclusive a gama de impulso econômico da Finlândia foi resultado da ênfase e persistência dada à educação. 


Quando se colocam pesquisa, desenvolvimento, inovação e empreendedorismo como primordial em um governo, tudo funciona. Talvez um pouco de sorte e uma pitada de inteligência em escolherem os produtos “carro chefe” como as tecnologias da informação. Pois qualificação da mão de obra existente no país foi o diferencial nas crises europeias, se pudermos chamar assim.



Há mais de 20 anos que os investimentos em educação e a garantia de estudo gratuito do ensino básico a universidade, seja ela pública ou privada, fez com que o total de ingressos na universidade aumentasse significativamente. Nas escolas politécnicas e nas universidades que visitei todos os relatos são similares sobre o aumento do numero de estudantes.



O sistema de ensino passou por grandes mudanças institucionais, cuja ênfase sempre foi os valores igualitários, por meio dos quais todos recebem a mesma educação de alta qualidade, o rico e o pobre (lá não tem pobre) que é gratuita até mesmo no nível universitário. E tem mais, o sistema universal de saúde é garantido como direito do cidadão, e o sistema social é generoso, abrangendo a aposentadoria e o seguro-desemprego, é importante registrar que todos estes direitos são sustentados por impostos que se situam entre os mais altos do mundo. Este sistema faz com que a Finlândia se destaque como o país que tem o menor contingente de pobres no mundo. 

Fiquei perplexa com a Finlândia, uma economia pequena, com um sistema de bem-estar social bem desenvolvido, com estudos sobre as peculiaridades culturais e sociais, a longa tradição em design, a disseminação rápida da internet, tem Wi-fi em todo lugar e a consolidação do inglês como língua quase universal, todos falam mais de 3 idiomas e, até mesmo, a enorme disposição dos finlandeses para se sentirem cidadãos do mundo, são receptivos hospitaleiros e gentis.



Conversei a respeito de alguns desafios a serem enfrentados por nossos estudantes brasileiros, pois um dos requisitos básicos para estudar na Finlândia é ter um excelente nível de inglês, para participar dos programas oferecidos gratuitamente, sabemos que temos muitos desafios a enfrentar. Todas as aulas são em inglês, não existe material ou professor que fale português e são apresentados seminários e trabalhos em inglês quase todos os dias nas aulas. Além do bom nível em língua inglesa, os interessados devem possuir currículo atualizado na Plataforma Lattes e apresentar uma proposta relacionada com as áreas estratégicas do governo federal em ciência, tecnologia e inovação.

Quer saber mais ? jacbueno2410@gmail.com



















Wednesday, October 15, 2014

Qual melhor curso de Inglês???

Ninguém discute a importância de ser fluente em inglês hoje...

Por onde começar? Qual a melhor escola?


Para os especialistas ouvidos pela reportagem de Época SÃO PAULO, há três instituições de destaque: 

Cultura Inglesa, 

Cel Lep e 

Alumni




Confira o resultado no box Para escolher o curso certo e Good Luck!



 

Friday, April 04, 2014

Evento OEB

Hoje tive a oportunidade de participar de um evento da Ordem dos Economistas do Brasil - OEB ,que acontece todo mês no Terraço Itália. Lugar lindo, diga-se de passagem.

O Prof. Dr. Antônio Carlos Rocca fez uma palestra sobre as condições atuais do investimento no Brasil, onde demonstrou dados interessantes e até inéditos. 

Ele apresentou números que demonstram que a taxa de poupança do país caiu para pouco mais de 13%, recorde negativo, o pior índice da história dos últimos 50 anos, pelo menos. A taxa de poupança do país inclui a poupança como um todo cadernetas, fundos, investimentos, etc, tanto das pessoas físicas como das pessoas jurídicas e dos governos, e no caso das empresas representa o quanto estas deixam na reserva de seus caixas.  nacional. Fiquei espantada com esse dado alarmante, 13%, quando se espera que o país tenha pelo menos 24% de seu PIB reservados pela sua taxa de poupança.

Ainda fiquei mais assustada quando o professor apresentou um gráfico que demonstra  que a rentabilidade, o lucro das empresas, está caindo em que mais de 80% delas é necessário que busquem recursos em outras fontes para poderem se financiar, dados até 2013. Em comparação com 2011 que era de 46%, é preocupante. Com isso, diminui sua capacidade de investir, e não podem promover crescimento. Mas infelizmente isso não é divulgado pela grande imprensa, muito menos  pelo governo. Pelo contrário o que se ouve na mídia é que vamos crescer, fazendo ressonância das peças de propaganda que o próprio governo produz, e acredita... Sou otimista, porém a realidade não podemos mudar, mas sim enfrentar, com honestidade e coragem para resolver o que está errado. 

A palestra foi excelente e as reflexões relevantes.



Muitas pessoas não dão valor ao trabalho dos economistas nas empresas; acredito que toda empresa deveria contratar um economista para situar, analisar com conhecimento de causa as condições econômicas dela, e determinar oportunidades e riscos. Muitas empresas entram em falência e para muitas é uma surpresa desagradável esse fato, coisa  que poderia ter sido evitada.

Enfim, tive a honra de conhecer pessoalmente meu “amigo do Face”, Prof. Dr. Maílson da Nóbrega, e o simpático presidente da OEB Manuel Enriquez Garcia, entre outros ilustres economistas do Brasil.

Leia mais sobre a OEB 

Sunday, February 03, 2013

8º Interprogramas de Mestrado da Faculdade Cásper Líbero - São Paulo, SP, 23 de novembro de 2012)

Coord. Mesa Simonetta Persichetti

ARTIGO

O relacionamento interpessoal intermediado pelo computador proporciona relevância ao processo da comunicação e demanda maior qualidade das informações. De um mero comportamento humano, os relacionamentos passam a compor sistemas integrativos com consequências sociais, políticas e econômicas, portanto, vitais para as sociedades contemporâneas.

Na visão de Pierre Lévy (1999) é como um conjunto de técnicas, de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem ao mesmo tempo no ciberespaço. Esses valores ensejam um novo olhar, menos técnico e mais semiótico, menos objetivo e mais complexo, menos superficial e mais relacional. 

O ciberespaço não cerceia a participação de quem quer que seja. Não há limites de idade, gênero ou crença para participar e interagir com os demais membros do grupo. Ele proporciona autonomia e liberdade aos indivíduos para criarem avatares, fantasiarem livremente, inventarem e representarem encenações de si mesmo e dos que com eles interagem. O intercâmbio de informações torna o espaço mais relevante à medida que ele vai se constituindo numa série de interconexões ou “nós” Iasbeck (1997).

Estranhamente, a comunicação informal que acontece no ambiente das mídias
digitais corporativas não assume os vetores do relacionamento em todas as suas possibilidades. Ao contrário, seleciona o que deve entrar e sair, privilegiando aquelas temáticas e abordagens de caráter positivo, abonadas pelas regras de convivência social.

Institucionalmente, as organizações que utilizam o espaço das mídias digitais
buscam exaltar a qualidade dos seus produtos e serviços, mas não oferecem o mesmo espaço e as mesmas condições de interação para aqueles que não se satisfazem com o seu atendimento ou com a qualidade do que oferecem. Esse problema é facilmente constatado nos sites dedicados à defesa do consumidor. 

Não são apenas as reclamações que ficam sem espaço no mundo digital corporativo. Também os boatos e as fofocas não encontram ali ambiente favorável para se constituir. Tratar a Comunicação Organizacional informal nas Mídias digitais e os relacionamentos organizacionais como se fossem “recursos materiais” por meio de uma racionalidade instrumental ou simplesmente ignorando, é, segundo Bauman (2003), a ‘fuga ao sentimento’. 

Portanto, evidenciar as interações comunicacionais e os relacionamentos no sentido subjetivo é fundamental. Principalmente para consolidar uma dinâmica
organizacional respaldada pelos valores de cooperação, solidariedade, confiança e ética.

Thursday, March 08, 2012

Artigo: Espaços comunicativos do imaginário: fofocas e boatos no cenário organizacional

Artigo do Prof. Luiz Carlos Iasbeck publicado na revista F@ro - Revista teórica del Departamento de Ciencias de la Comunicación y de la Información - Facultad de Humanidades - Universidad de Playa Ancha - ISSN 0718-2023 / Año 1 - Número 2

Clique aqui para ler o artigo na íntegra.

Saturday, February 18, 2012

Artigo: O Imaginário do Rádio e o Podcast

FONTE:
COMUNICOLOGIA - Revista de Comunicação e Epistemologia da Universidade Católica de Brasília - ISSN 1981-2132 – Nº 9 – 2011-2

Por Pablo de Assis

Resumo: Este artigo propõe visualizar o imaginário do podcast a partir dos estudos clássicos do imaginário do rádio. Como ambos se assemelham pela transmissão de áudio à distância, existem elementos de comparação. Ao mesmo tempo, encontram-se elementos de diferenciação. Baseado em Bachelard, Arnheim e McLuhan e seus interlocutores, constrói-se a relação do rádio e do podcast com o inconsciente, a visualidade e a tecnologia.
Conclui-se que ao se perceber o imaginário do podcast consegue-se visualizar suas potencialidades e possibilita-se imaginar o que há de único no podcast.

Palavras-Chave: Podcast; imaginário; rádio; inconsciente; tecnologia

Clique aqui e leia o artigo na íntegra.