Wednesday, May 25, 2011

Fofoca e colegas desagradáveis são a principal razão para o estresse nas empresas brasileiras

Para as mulheres esse fator ganha um peso ainda mais forte em comparação aos homens

Pesquisa feita pela empresa de recrutamento Robert Half com 2525 executivos das áreas de finanças e recursos humanos de 10 países revelou que para 60% dos brasileiros consultados a fofoca e os colegas desagradáveis representam a principal razão para o estresse nas corporações do país. Esse fator tem peso ainda maior entre as mulheres, já que esta foi a escolha de 66% delas versus 49% dos homens. “Isso mostra que o bullying pode acontecer dentro do ambiente empresarial”, afirma Ricardo Bevilacqua, diretor da Robert Half para a América Latina.

Na média global, metade dos entrevistados aponta aumento da carga de trabalho como a principal origem do estresse no trabalho, lembrando que mais de uma opção pôde ser escolhida. Para 47% dos brasileiros este é o segundo fator a ser levado em consideração, seguido por pressões desnecessárias do chefe, com 44%. Um dado curioso é que o Brasil é o único país em que 100% dos entrevistados possuem estresse no trabalho. Aproximadamente um quinto dos participantes da Áustria, República Checa e Dubai, por exemplo, não têm estresse no ambiente corporativo.

Qualidade de vida e desenvolvimento pessoal
Mesmo com situações de estresse no ambiente de trabalho, 36% dos entrevistados do Brasil acreditam que a qualidade de vida é boa. No Brasil, quando somadas as alternativas “boa” e “balanceada” o resultado é de 92%.

Na média global, a qualidade de vida é o fator mais importante quando os profissionais avaliam uma possível mudança de emprego, no caso de ser necessário escolher entre duas propostas com mesma remuneração e pacote de benefícios. Essa foi a resposta de 37% das pessoas. O brasileiro diverge do resto do mundo nesse item. Aqui, a principal motivação para a transição de emprego é o desenvolvimento de carreira e maiores responsabilidades (34% ). Em seguida, aparecem qualidade de vida (32%), apoio à formação e aprendizagem (10%) e reputação/marca da empresa (10%).

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