Por: Carlos Henrique Vilela - www.chmkt.com.br
Eles preferem escrever mensagens de texto do que conversar. Gostam mais de se comunicar pela internet com gente que nunca viram pessoalmente do que realizar atividades ao ar livre ou passear com os colegas de escola. Não conseguem imaginar a vida sem telefone celular e acham uma chatice fazer uma coisa de cada vez.
Bem, como já deu pra ver, estou falando dos nativos digitais – a chamada geração Z. A letra que denomina esse pessoal nascido a partir de 1995 vem do termo ‘zap’ (zapear). Não só no sentido de mudar de um canal de TV para outro, mas também em ir da internet para o telefone, do telefone para a TV, da TV para o MSN, enquanto zapeia entre dezenas de sites, ouve músicas no seu iPod e, até mesmo, assiste a um filme.
Aliás, tecnologia é algo muito natural pra esse pessoal. Eles não conhecem o mundo sem computador e telefone celular. Por isso, são menos deslumbrados por aparelhos eletrônicos do que a Geração Y, sua antecessora. A Geração Z está acostumada à complexidade e velocidade que a tecnologia trouxe e, diferente dos seus pais, não vê problema algum em ligar ao mesmo tempo a televisão, o rádio, o telefone, música e internet. Outra característica essencial é que no mundo deles não há fronteiras geográficas. A globalização não foi um valor adquirido no meio da vida e, por isso mesmo, não exigiu adaptação.
São críticos, mas também impacientes, imediatistas e convivem com a constante mudança de opinião diante dos fatos do mundo (zapeiam aqui também). Vivem num ritmo acelerado e fragmentado. No entanto, essa geração – chamada também de Silenciosa – pode ser definida como aquela que tende ao egocentrismo, preocupando-se geralmente somente consigo. Segundo especialistas, eles não se preocupam com os outros e fogem do tradicional espírito de equipe. Basta ter algum aparelho que eles já estão satisfeitos. A Geração Z não quer conversar verbalmente – uma vez que desenvolveu a linguagem da comunicação via internet -, não vislumbra uma carreira profissional e muito menos gasta muito tempo com os estudos. Há até uma hipótese de que pode haver uma “escassez” de médicos e cientistas no mundo pós-2020. O pensamento desse pessoal é no curto prazo, pois procuram rápidos resultados e buscam a experimentação precoce das situações.
Diferentemente da Geração Y, a Z não se sente atraída em resolver problemas com a ajuda dos outros. Pra eles, basta a satisfação pessoal, independente do que aconteça à sua volta. Em relação ao consumo, não se preocupam com marcas, mas sim com os benefícios que elas podem trazer. Ao receberem um beneficio, esses garotos irão avaliá-lo de maneira diferente, colocando sempre no topo seus interesses pessoais, e não um valor possivelmente agregado
Assim como está sendo um grande desafio para as empresas lidar com a Geração Y - tanto como público das suas marcas quanto como parte das suas equipes -, a vez da Geração Z está próxima. Pelo menos no consumo já começa a ser realidade. Em cerca de três anos, eles já terão invadido o mercado de trabalho. E ai, como será?
1 comment:
Diferentemente da Geração Y, a Z não se sente atraída em resolver problemas com a ajuda dos outros.
Pra eles, basta a satisfação pessoal, independente do que aconteça à sua volta. Em relação ao consumo, não se preocupam com marcas, mas sim com os benefícios que elas podem trazer. Ao receberem um beneficio, esses garotos irão avaliá-lo de maneira diferente, colocando sempre no topo seus interesses pessoais, e não um valor possivelmente agregado, isso não é ruim????? QUE VCS ACHAM??
jcBUENO
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