Relatório de Seminário Dinâmica e jogos empresariais
Assuntos Trabalhados:
· Desenvolvimento e Mudanças: Forças Restritivas e Propulsoras.
· Jogos de Empresa e Vivências: Algumas Considerações.
· Jogos e Vivências: Prática.
· Dinâmicas para Desenvolver o Crescimento Pessoal e Coletivo.
Explanações:
· Desenvolvimento/Mudança/Potencial
Os agentes são os incentivadores. Geralmente parte da força propulsora do processo. Porém, é importante ressaltar que ninguém muda ninguém. Tudo se inicia na própria pessoa. A motivação é interna e externa. Ela pode ser estimulada por fatores internos e externos, mas ela acontece no indivíduo intrinsecamente.
A autora Maria Rita Gramigna, base de apoio do grupo, apresenta 5 (cinco) estágios no processo de desenvolvimento. O primeiro é caracterizado pela percepção e captação, pelo acesso do que é passado, sentido e percebido. O segundo é marcado pelo acesso aos valores, crenças pessoais, sentimentos e emoções atingidas. Na terceira fase se desenvolve as habilidades necessárias para se implementar mudanças. A quarta etapa é caracterizada pela ação. Após perceber, sentir, pensar e decidir. O quinto estágio é o “momento” em que a mudança acontece. Arregimento do processo.
Pudemos observar que o estágio do desenvolvimento segundo Gramigna, se divide em 5 (cinco) fases. É importante ressaltar que assim como existem forças que impulsionam o desenvolvimento, há também as que os restringem.
O potencial humano é imenso. Porém, mesmo a mente humana possuindo um potencial ilimitado, é comprovado que utilizamos muito pouco do seu potencial.
Cada lado do cérebro possui funções diferentes. Fato comprovado por Roger Sperry – Prêmio Nobel. Cada hemisfério trabalha, ativa e/ou proporciona algumas funções. Dados que podemos observar na tabela de Ned Herrmann.
É importante que o indivíduo trabalhe em prol de usar suas potencialidades, isso significa dizer que é importante que o indivíduo facilite a ação de mudar, de resgatar seu potencial criativo, de influenciar o seu desenvolvimento. É preciso se desafiar, se exercitar, se experimentar. Acionar todos os seus dispositivos.
E isso pode ser feito e estimulado de diversas formas. Com exercícios, com jogos e vivências, com mudanças de rotina, com desafios, com pequenas, médias ou grandes, mas significativas alterações, etc.
No que diz respeito a jogos e vivencias, convém destacar a importância que estes podem proporcionar no processo de desenvolvimento e transformação. Diante da nova ordem social, política e tecnológica na qual o mercado se encontra, funcionando como poderosos instrumentos nesse processo.
· Jogos e Vivências
Em virtude do contexto mercadológico, da gama de benefícios e vantagens apresentados em vistas dos resultados obtidos, pela adesão e utilização de tais instrumentos por seus profissionais, convém explanar um pouco sobre jogos e vivências.
Primeiro é importante ressaltar que nem toda vivência é um jogo, mas que todo jogo é uma vivência. Que ambos têm regras, porém nem todos têm pontos, pontuação. No jogo, há pontos, se vence e se perde.
O jogo e a vivência podem ser utilizados para diversas situações diferentes. Existem vivências para abrir eventos, para a fase intermediária, para descontração, para se revigorar durante uma palestra ou se harmonizar, enfim, um vasto campo de aplicação e possibilidades.
Por exemplo, as vivências de abertura nos permitem estabelecer um clima de descontração, uma quebra no gelo inicial. Nos permitem ter um primeiro contato com os participantes, colher informações, observar comportamentos e atitudes, um pouco do que passa na cabeça deles, um estreitamento de contato, etc.
Para os jogos e vivências na fase intermediárias, o objetivo maior seria para retomar a concentração, ou proporcionar um relaxamento para depois se retornar ao foco. Estratégias de motivação também podem ser trabalhadas.
Muitos são os tipos, objetivos e aplicabilidade das dinâmicas, elas podem trabalhar a harmonia, a desenvoltura. Podem simplesmente ter como objetivo descontrair, mesmo que durante sua aplicação outras coisas possam ser absorvidas e captadas. Elas não possuem uma obrigação de reflexão, de ter sempre um aprendizado. Ela pode ser moldada. O mais importante é que ela atenda o propósito a que foi destinada. Por isso a importância, na sua definição. Conhecer os propósitos, os porquês. Saber escolher o que vai ministrar e o porquê da escolha, pro contexto específico.
Como exemplo de dinâmicas que pode ser utilizadas, podemos citar inúmeras, tudo depende do que se objetiva, do contexto apresentado, do público destinado, de alguns fatores determinantes para a boa e satisfatória aplicação de um a dinâmica. Há uma infinidade de dinâmicas, jogos e vivências.
Assim como a poesia, a música, a arte, os jogos, as dinâmicas e as vivências são muito mais de quem precisa, do que de quem um dia fez, esse é o seu propósito ao criar. Dividir, ao criar. O prazer da descoberta é completo quando compartilhado, quando se permite descobrir também. Quando se proporciona vivências.
